sábado, 7 de junho de 2014

FESTA JUNINA


Festas juninas ou festas dos santos populares são celebrações dos católicos que acontecem em muitos países. Tal festa teve origem na Idade média e se toucou festa junina. No Brasil os santos homenageados são Sao Joao, Santo Antonio e Sao Pedro.
Embora sejam comemoradas em muitos estados do Brasil, na região Nordeste as ganham uma grande expressão. O mês de junho é o momento de se fazer homenagens aos santos citados. Como é uma região onde se existe a seca é um problema grave,os nordestinos aproveitam as festividades para agradecer as chuvas raras na região, que servem para manter a agricultura.

Além de alegrar o povo da região, as festas representam um importante momento econômico, pois muitos turistas visitam cidades nordestinas para acompanhar os festejos. Hotéis, comércios e clubes aumentam os lucros e geram empregos nestas cidades. Embora a maioria dos visitantes seja de brasileiros, é cada vez mais comum encontrarmos turistas europeus, asiáticos e norte-americanos que chegam ao Brasil para acompanhar de perto estas festas.


Como o mês de junho é a época da colheita do milho, grande parte dos doces, bolos e salgados, relacionados às festividades, são feitos deste alimento. Pamonha, cural, milho cozido, canjica, cuzcuz, pipoca, bolo de milho são apenas alguns exemplos. Além das receitas com milho, também fazem parte do cardápio desta época: arroz doce, bolo de amendoim, bolo de pinhão, bombocado, broa de fubá, cocada, pé-de-moleque, quentão, vinho quente, batata doce e muito mais. 


sexta-feira, 6 de junho de 2014

Com fazer abará


Abará é um bolinho de feijão fradinho moído cozido em banho maria embrulhado em folha de bananeira. É um prato típico da  culinária baiana. Também faz parte da comida ritual do candomblé. É feito com a mesma massa que o acarajé a única diferença é que o abará é cozido, enquanto o acarajé é frito.

Ingredientes da receita de abará.

1 quilo de feijão fradinho
½ quilo de cebola
1 colher de sopa de sal1 xícara de camarões defumados½ xícara de azeite de dendê


Como Fazer Abará

Coloque de molho o feijão fradinho de um dia para o outro. Esfregue para soltar as cascas e lave para eliminá-las. 
Passe num moedor junto com a cebola e, depois, bata até ficar uma massa leve. 
Tempere com sal, junte o camarão seco moído e azeite de dendê. 
Ponha folhas de bananeira na chama, em pedaços de 20x25 centímetros e embrulhe porções da massa. 
Cozinhe no vapor do cuscuzeiro. 
Sirva com molho de pimenta



quarta-feira, 28 de maio de 2014

COM A PALAVRA, O COZINHEIRO E FOTÓGRAFO GILUCCI AUGUSTO




Bem Baiana: Quando você cozinhou pela primeira vez? Como você deu inicio a área gastronomica?
Gilucci: Minha mãe sempre comenta que desde muito novinho eu já não queria sair da cozinha, mas o que me lembro com mais nitidez é da época que eu já tinha 12 anos de idade e ajudava meu pai a colocar o feijão no fogo, eu cortava as linguiças e outras carnes e temperos, refoga uma coisa aqui e outra lá. E isso foi evoluindo até eu começar a cozinhar massas de macarrão e criar uns “molhos loucos” para elas.
Mas o amor forte pela gastronomia e a dedicação profissional se deu inicio aos 18 anos de idade quando comecei os estudos em um curso profissionalizante do SENAC.

Bem Baiana: O que você considera importante nessa área?
Gilucci: Ter disciplina é um bom começo, mas a paixão exacerbante pelos estudos, prática e vivência dentro e fora da cozinha são coisas que diferenciam os profissionais e até mesmo os amantes da gastronomia. Ser cozinheiro vai além de adquirir uma boa técnica e executar receitas, exige ter uma boa diversidade cultural, portanto, viajar, ler e de forma geral conhecer costumes e historia de outros povos ajuda muito no entendimento do uso de ingrediente variados e à aplicação de técnicas durante o manuseio dos mesmo.

Bem Baiana: O que você mais gosta na gastronomia?
Gilucci: Na gastronomia, eu amo o poder que ela tem de manifestar as diversas faces do povo e suas microculturas, costumes e tradições.

Bem Baiana: Como você vê a gastronomia baiana? Qual a importância dos ingredientes e criatividade baiana?
Gilucci: Vejo a gastronomia baiana como uma avó que guarda segredos e costumes de uma tradição antiga e importante, mas que sente necessidade de passar todo conhecimento adiante para que seus netos possam reinventar e fazer algo que seja além do aspecto artesanal que toca a tradição, mas que se fala a arte que represente também os tempos modernos e o pensamento interpretativo da nova geração. Os ingredientes contam a historia do nosso povo, suas dores, alegrias, vitorias e perdas, mas também são peças fundamentais para a criatividade do cozinheiro que queira se arriscar a domar ingredientes de personalidades tão forte e marcante.

Bem Baiana: O que eh que a Bahia tem?
Gilucci: A Bahia tem um povo maravilhoso que possui o poder de transformar tristeza em alegria, lagrimas em sorrisos e danças, antipatia em simpatia e muitos mais, e com o tempo todo esse carisma e poder de transformação irá refletir em uma gastronomia moderna, mas ligada ao fator ancestral e cultural  que esse povo carrega com orgulho. E assim todo potencial e versatilidade de seus produtos e técnicas será disseminado ainda mais.

segunda-feira, 26 de maio de 2014

SALVADOR RESTAURANTE WEEK 2014



Criado nos anos de 1990 em Nova York, o Restaurant Week chegou ao Brasil em 2007 e de lá para cá vem movendo multidões em torno desse festival gastronômico. Presente em mais de 20 cidades brasileiras, com a exigência de que o restaurante participante tenha menu e preço fechados para o jantar e almoço, já virou parte do calendário regional e Salvador não fica de fora!

Entao acompanhem os restaurantes que estão em destaque pelo site do Restaurante Week 

COMIDA DI BUTECO 2014



Caranguejo do Pascoal vence em Salvador o Comida di Buteco 2014

O boteco Caranguejo do Pascoal, que fica no bairro de Itapuã, foi o vencedor do Comida di Buteco 2014. O bar conquistou o prêmio com o tira-gosto Bebé com Caymmi, uma homenagem ao centenário do cantor e compositor baiano Dorival Caymmi, que cantou pelo mundo as belezas naturais do bairro de Itapuã.
O prato é uma frigideira de caranguejo, camarão e bacalhau, acompanhada de geleias de biribiri com pimenta e maracujá.
Além do título de Melhor Boteco 2014, o Caranguejo do Pascoal, que participou pela terceira vez do concurso, também ganhou o título de Melhor Roska. A Skyy Vodka Preguiçosa foi feita com tangerina, biribiri, xarope de limão, cravo e mel, e rendeu-lhe R$ 3 mil.
O bar também levou o 1º lugar do Desafio Doritos. Essa é uma competição paralela do melhor petisco elaborado com o salgadinho, que deu R$ 1.500 para o vencedor.  Para a disputa, o boteco preparou o Pastelrito da Lu, que é uma porção de pastéis com recheio de calabresa picante, queijo coalho e doritos, acompanhados de molhos de biribiri e pimenta.
Apenas o corpo de jurados avaliou as criações deste desafio. O Azeite Gallo premiou o campeão com um enxoval de produtos para cerca de cinco meses.





quinta-feira, 22 de maio de 2014

COMIDINHAS JA!

A passarinha é uma iguaria de sabor característico, e comumente encontrada nos tabuleiros das baianas de acarajé. 


A passarinha é o baço do boi, que depois de cozido é frito em azeite de dendê. Serve-se com farofa de manteiga, salada vinagrete e molho de pimenta.

A TRADIÇÃO DO ACARAJÉ.

O acarajé ja faz parte da dieta tradicional do baiano. Sua fama eh justificável pelo sabor ou como verdadeiro alimento símbolo da cultura africana no Brasil especialmente na cidade de Salvador.


Nas bancas e nos tabuleiros, o ato de abrir o acarajé significa o acréscimo de recheios saborosos, nos quais se incluem as pimentas.
O documentário a seguir feito pela TV NBR deixa claro a importância da tradição do acarajé para cultura brasileira.